sábado, 25 de junho de 2011

Viagem de Moto à Bonito - Junho_2011

Meus amigos, estou blogando mais uma viagem de moto. Desta vez o destino é a cidade de Bonito, no estado do Mato Grosso do Sul. É uma vontade antiga, que agora se materializa. Até uma semana antes da viagem, não tinha nenhuma companhia, mas aí o Malta, colega de trabalho, decidiu me acompanhar.


Participantes e Motos:

José L. Malta - Moto Yamaha XVS 950 Midnight Star.
Sérgio Schreiner - Moto Honda XRE 300.

18/06/11

Nos encontramos as 08:00 no posto BR, no início da Br-386, em Canoas. Saímos na hora marcada e com tempo nublado e muito sujeito à chuvas e frio. Mas não choveu e abriu sol, fazendo com que em cada parada se tirasse uma proteção de frio.
Paramos para tomar café no churrascaria do Gringo (Br 386 Km 297 - Pouso Novo - RS). Eles tem uma torrada de pão caseiro, queijo colonial e salame. É um almoço e muito delicioso. Fome só lá pelas 15h.
Entre Tio Hugo e Carazinho, tivemos que baixar a velocidade para passar numa área de rescaldo de um acidente, daqueles feio mesmo. Tinha uma camionete com a frente toda amassada já em cima do guincho e um automóvel, que acho que era um santana, pois tava todo revirado contra o barranco. Uma pessoa fez um sinal 4 ao Malta, que traduziu como 4 mortos.
Almoçamos antes de Frederico Westphalen e logo depois estávamos passando pela ponte sobre o Rio Uruguai, em Iraí, marcando o final da BR-386 e início da BR-158, já em SC.

Ponte sobre o Rio Uruguai:



Nosso destino neste dia era a cidade catarinense de São Miguel do Oeste (SMO). No restaurante do almoço o garçom sugeriu irmos pela BR-158 até o trevo com a BR-282 e por ela ir até SMO, pois existe um caminho mais curto, mas a estrada não está boa. Tinha caminhão pra caramba neste trecho da BR-282, que também requereu bastante atenção na pilotagem.
Às 16:30 chegamos em SMO e nos hospedamos no Hotel Solaris (http://maps.google.com.br/maps/place?hl=pt-BR&newwindow=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=1024&bih=649&um=1&ie=UTF-8&q=hotel+solaris+s%C3%A3o+miguel+do+oeste&fb=1&gl=br&hq=hotel+solaris&hnear=0x94fa5c1ea21183b5:0x233648ac37cc99ef,S%C3%A3o+Miguel+do+Oeste+-+SC&cid=17240332291715694338), no qual já havia me hospedado quando fui com o Coimbra (colega de trabalho) p/ Foz do Iguaçu. E falando nesta viagem, a qual não relatei no blog, me recorda o tombo que levei com a Varadero, quando estávamos voltando.

Chimarrão no loby do Hotel Solaris:

Jantar no restaurante do Hotel:

19/06/11

Saímos de SMO às 10:00, pela BR-163, com tempo e temperatura agradáveis. Quando chegamos no trevo da BR-163 com BR-280 paramos para umas fotografias no local onde caí, que fica bem na divisa entre SC e PR. Na época eu brinquei dizendo que caí no PR e rolei até SC.
Havia um rebaixo longitudinal em plena pista de rolamento e como eu estava muito paralelo a ele, pois entraria à direita logo adiante, quando vi tava no chão. Só uns esfolões e moto no caminhão guincho e foi arrumada na Honda de SMO. Exemplo de revenda Honda, cujo gerente abriu a oficina às 22:00 para receber a moto. No outro dia eles ajeitaram a moto e fui embora. Na Comoto em Novo Hamburgo o pessoal fez o conserto definitivo.

Estou apontando onde tinha um rebaixo na pista:

Entraríamos logo adiante à direita:

A BR-163, de Dionísio Cerqueira até a chegada na BR-277, estava muito ruím e perigosa. Paramos para fotografias e num dos trecho minha bagagem, que estava amarrada com uma aranha, quase caiu com os sacolejos.

Arrumação da Bagagem:

Não pegamos nenhum buraco e não tivemos nenhum problema. Almoçamos em Capitão Leônidas Marques.

Ponte sobre o Rio Iguaçu:



Local do almoço:

Correndo pra sair na foto:

Pegamos a BR-277 em direção à Cascavel. Quando chegamos na cidade, que é muito grande e bonita, o GPS queria que eu fizesse um roteiro que desconfiei e não obedeci. Tínhamos que pegar estrada para norte e ele queria que eu entrasse à esquerda a qualquer custo, mas vi que não era uma boa. Depois vi que ele queria atalhar, pois mais adiante tinha um trevo, e aí foi possível rumar p/ norte, pegando novamente a BR-163 com pista dupla até Toledo, rumando até Marechal Cândido Rondon, nosso destino neste dia.

Malta e Cascavel ao fundo:

Recentemente passei a participar do Brazil Riders (BR) (http://www.brazilriders.com.br/), cujo objetivo é possibilitar ajuda mútua aos motociclistas em viagem pelo Brasil e Exterior, através dos seus integrantes cadastrados no site”. Então, fiz alguns contatos com integrantes que residiam no roteiro. Em Mal. Cândido Rondon-PR tem o Elson (http://elson-mototurista.esporteblog.com.br/) e ele prontamente se dispôs a me receber na cidade.
Liguei pra ele às uns 50km da cidade avisando da nossa chegada. Pediu que eu ligasse novamente quando chegasse na PRF de 4 pontes. Mas não foi preciso ligar, pois o Elson tava lá no esperando com sua XT-660. Parecia que nos conhecia há tempo. Registramos a chegada com várias fotos no portal da cidade.

Elson e Sérgio - Chegada em Mal. Cândido Rondon:

Em seguida nos levou até sua casa, onde apresentou sua esposa, a Ivone. Eles fizeram questão que nos hospedar.

Chimarrão na casa do Elson e da Ivone:

O Malta se hospedou no Hotel Fenícia e eu fiquei na casa do Elson.
À noite marcamos um jantar numa choperia/pizzaria da cidade. Fomos com o carro do Elson, e passamos no hotel pegar o Malta. O local era muito bonito. Em seguida o Elson chamou o Jerry (Jerry Metz) pra participar. Ele é outro irmão BR de Mal. Rondon. Logo em seguida tava ele lá. Até fiquei sabendo que o pai dele é de Concórdia-SC, minha terra natal. Conversamos bastante, claro, sobre motociclismo e motoviagem.

Elson, Sérgio, Jerry e Malta:

Para nossa surpresa, o Elson nos presenteou com um exemplar de seu livro "Aventura Sobre Duas Rodas", acompanhado de um CD com fotografias. Foi muito bom conhecer estas pessoas e espero manter contato.

20/06/11

Após o café da manhã, carinhosamente feito pela Ivone, o Elson me acompanhou com sua XT, passamos no hotel do Malta e depois fomos abastecer num posto BR na saída da cidade, posto de confiança do Elson. Após a despedida, iniciamos nosso penúltimo trecho de viagem de ida até Bonito.
Não consegui religar o GPS; o problema parecia ser no cabo. Seguimos contando com as placas, memória e do mapão do Brasil em papel.
Na divisa entre o PR e MS tem o rio Paraná, que é muito grande ainda devido a barragem de Itaipu (http://farm1.static.flickr.com/98/373609858_5a9368e13f_o.jpg).

Ponte sobre o Rio Paraná - PR-MS:

No lado do PR tem a cidade Guaíra e sua travessia foi péssima, pois havia obras e uma enormidade de quebra-molas. O Elson me falou que em vésperas de feriados e até alguns finais de semana, é muito complicada a travessia da ponte, que chega a ficar lotada por carros de pessoas que estão indo em direção à Salto del Guairá, no lado do Paraguay, cuja fronteira é logo após a ponte e é uma zona de free-shops, motivo de tanta gente querendo chegar à cidade para uma chiberiada. Após o trevo de entrada de Salto del Guairá o trânsito ficou normal.

Caminho longo:

Parada para descansar:



Belo acesso à Naviraí:

Nos passamos um pouco quanto a abastecimento, não nos dando conta de que o número de postos é reduzido nesta região. A moto do Malta entrou na reserva e a minha tava próxima. Bateu aquela tensão. Estrada e mais estrada, retas intermináveis e nada de posto. Numa reta vi um motociclista vindo na nossas direção e eu comecei a fazer sinal pra ele parar, e ele parou. Incrível! No meio do nada o espírito do motociclismo, a magia do motociclismo, imperou. Então ele me disse com toda simpatia que havia um posto há uns 20 km. Agradeci e toquei em diante. O Malta nem notou que parei e continuou preocupado, só olhando em frente pra ver se via um posto. Logo em seguida chegamos ao posto, na cidade de Juti, onde abastecemos e almoçamos.

Lanchonete onde almoçamos em Juti:

As estradas do MS são boas, com grandes retas, sem buracos, mas muito judiadas pela quantia enorme de caminhões que lá circulam.

Grandes retas:

Em Dourados nos atrapalhamos no trânsito novamente, igual à Cascavel. Mas após uma parada numa empresa na beira da estrada, onde nos atenderam com bastante simpatia e cordialidade, até nos oferecendo água gelada, obtivemos as coordenadas e seguimos em diante e saímos facilmente da cidade, no sentido de Maracajú, passando por Itaporã. Neste trecho vimos muitas comunidades indígenas.

Nas proximidades de Jardim:


Às 17:00 chegamos em Jardim, nosso destino neste dia. Cabe lembrar que ao se entrar no MS ganhe-se 1h no relógio, pois a hora não é conforme Brasília. Então, chegamos às 16:00 do nosso horário. Logo na entrada de Jardim tem um posto BR novíssimo e lá abastecemos. Aproveitei e liguei para o BR Alex, mas não consegui contato, provavelmente por estar em aula, pois ele é professor em Jardim. Deixei recado dizendo que nos hospedamos no Hotel Dom Fernando (http://www.domfernandopalacehotel.com.br/) conforme sua sugestão, mas ele não entrou em contato. Este hotel é bem simpático e fica bem localizado. À noite ofereceram uma galinhada como jantar cortesia.

Centro de Jardim - MS

Parque da cidade:

Hotel Dom Fernando:

21/06/11

Café tomado, motos encilhadas, partimos em direção à Bonito às 09:00. São 67 km. Durante este trecho, como era curto e a diária no hotel iniciava às 12:00, aproveitamos e fizemos várias paradas p/ fotografias.
Logo na saída de Guia Lopes, cidade vizinha e separada por um rio de Jardim, paramos num pórtico indicando o caminho para Bonito. Lá tinha uma pessoa esperando um ônibus, eu acho, só que ela tava bem em frente a um ponto ótimo p/ fotografias, mas ele nem se flagrou, permanecendo lá e só nos olhando. Daí começamos uma brincadeira de foto com ou sem fundo. Não tivemos coragem de pedir para ele sair. Fizemos as fotos e pronto. Demos um jeito.

Pórtico na saída de Guia Lopes:

Em direção à Bonito o tipo de vegetação mudou muito. Se vê mais árvores e capões de mato. Vimos bastante criações de gado e ovelhas, e também vimos algumas espécies de pássaros que não conhecíamos. Paramos na ponte sobre o rio Miranda, um dos vários que compõe o conjunto de rios de Bonito e possui muitas espécies de peixes. Pelo que consta não tem nenhum rio poluído, apesar de ocorrerem plantações de arroz na região. Justamente este conjunto de rios é que forma a riqueza natural e turística da região de Bonito.

Rio Miranda:


Aquela descansada:

Fazendas:

Pórtico de Bonito:


Chegamos em Bonioto e fomos direto ao Hotel Bonsai (http://www.hotelbonsai.com.br/site/), de propriedade do seu Giuberto e dona Helene. A Cris, nora do casal e casada com Marco, foi quem nos atendeu.

Hotel Bonsai:

Ficamos surpresos positivamente com o bom gosto dispensados pelos proprietários aos mínimos detalhes dos ambientes que compõe o hotel. Os quartos são espaçosos e não deixam nada à desejar. Na frente de cada quarto tem uma rede para relaxar. Tem piscina e espaço para massagem.

Quartos:


Piscina:

Refeitório:

O seu Giuberto também é um motociclista apaixonado e tem uma Honda Shadow 750 super equipada com todo conforto p/ dona Helene.

Moto do Seu Giuberto:

Ele nos deu um adesivo do seu motogrupo que é o Moto Grupo Asas de Bonito (http://www.portalbonito.com.br/noticias/cultura/251/criado-moto-grupo-asas-de-bonito). Aproveitei e colei o adesivo do meu motogrupo (http://www.donosdotempo.org./) na porta do hotel, onde havia muitos outros.

Donos do Tempo em Bonito:

Neste dia aproveitamos para descansar da viagem de 1500km e acertar os passeios de 4ª e 5ª feiras. Nos indicaram a agência H2O (http://www.h2oecoturismo.com.br/sitev2/home/), que fica em frente ao restaurante Casa do João, especializado em traíra sem espinha. Acertamos 3 passeios. Na quarta Gruta da Lagoa Azul pela manhã e Rio Sucuri - Flutuação, à tarde. Na quinta, dia todo no Rio do Peixe, na Fazenda das Cachoeiras.
Almoçamos no restaurante O Casarão (http://www.portalbonito.com.br/guia-cidade/gastronomia/restaurante-o-casarao). Olha, um baita restaurante com atendimento acima da média. Lá conhecemos o garçom Jair; que cara atencioso, trabalhador e simpático. Subiu até em cadeira p/ fazer uma foto nossa comendo o rodízio de peixes que nos serviram, inclusive com carne de jacaré, que é muito saborosa.

Almoço no Casarão:

À tardinha encilhamos um chimarrão e fomos tomar no lobby do hotel. Lá encontramos o seu Giuberto e dona Helene, que olhava sua novelinha; conversamos bastante sobre a origem do hotel. Contaram que no início era um restaurante chinês e também sobre a planta bonsai, da qual originou o nome do negócio. Ele nos disse que esta planta é de origem chinesa mas que foram os japoneses que desenvolveram a cultura. Ele explicou a questão da oxigenação da planta, da hidratação, da poda e da exposição ao sol. Acho que vou criar um também. O seu Giuberto tem 6, 1 com mais de 3o anos.

Coleção de 6 bonsais:


Malta, Seu Giuberto, Dona Helene e Sérgio:

22/06/11

Que café maravilhoso encontramos logo pela manhã. O ambiente todo decorado em estilo oriental faz a gente se sentir muito bem.

Café da manhã:

Às 08:00 estava marcada a saída para a Gruta da Lagoa Azul. A operadora já tinha deixado os vouchers na recepção. Em seguida chegou nossa condução; um micro-ônibus velho e com um ar condicionado super barulhento. Foi nossa escolha, um transporte compartilhado que era mais barato que uma van exclusiva, pois optamos em deixar as motos no hotel. Mas foi até divertido aquela situação. Fizemos uma peregrinação por hotéis e pousadas p/ apanhar os demais participantes e lá pelas 09:30 estávamos no local da visitação.
Em Bonito todos os passeios, sem exceção, são feitos com a presença de um guia, contrado por uma das agências da cidade. Isso é para organizar os passeios, pois tem um número máximo de pessoas por dia e por local de visitação O transporte até o local é por conta e do jeito que cada um quiser.

Gruta do Lago Azul (http://www.portalbonito.com.br/guia-passeio/ecoturismo-em-bonito/gruta-do-lago-azul): Ao chegar no local, tem um receptivo bem equipado e confortável. A cada tempo é liberado uma turma com guia p/ a visita. Se caminha uns 400m até atingir a boca da caverna e todos de capacete fornecido. Este passeio requer um certo preparo físico e um tênis bom contra derrapagem (as pedras em que se pisa são bastante escorregadias). Se desce quase 100 metros à 45º mais ou menos, com 5 patamares para paradas para fotos. A máquina fotográfica tb tem que ser adequada para uma semi-quase-luminosidade no interior da caverna. Eu achei bastante bonita e perigosa a visita, pois se a pessoa cair é certo que vai rolar caverna abaixo e só tem pedra até chegar na água.

Chegada na gruta:

Caminha até a gruta:

Arvorão:


Boca da gruta:

Tem gente lá dentro:

Outras Fotos da Gruta:






Rio Sucuri - Flutuação (http://www.portalbonito.com.br/guia-passeio/ecoturismo-em-bonito/rio-sucuri): Este foi, sem dúvida alguma, o melhor passeio. É um contato total com a natureza. Na chegada à fazenda fomos direto para o almoço. É um almoço muito bom, com toda variedade cultural da região. Depois do almoço tivemos tempo para descansar e circular pelo pomar. Comemos jaca.

Almoço:


Descanso:





Avião do Dono da Fazenda:

Em seguida fomos pegar o equipamento para a flutuação: snorkel, roupa de mergulho, colete salva-vida e galocha, que como o almoço, estão inclusos no pacote. Tem armários para deixar as coisas pessoais e um bom vestiário. Passamos por um chuveirão para encher a roupa. Em seguida chegou a nossa vez de ir e um caminhãozinho chegou e nós embarcamos por uma escada muito bem preparada para tal.

Preparação da Flutuação:

Com o guia Amândio:

Chuveirão:

Indo até o Ponto de Partida:


Chegamos logo à beiro do rio Sucuri, um dos que tem a água mais límpida do mundo.

Rio Sucuri:

Olhando pra ele, parece que não tem água, não fosse o movimento de suas plantas e dos peixes que já dá pra visualizar:


Tem uma pequena marina onde tem uma plataforma para entrar na água e uma barra para apoio durante teste e treino no usa do snorkel. Eu nunca tinha usado snorkel, mas logo aprendi. Assim que todos estavam preparados, iniciamos nossa flutuação, que seria de 1800 metros.

Flutuação:

Malta:

Sérgio:

O guia ia atrás, num barco, dando orientações e limitações. Não se pode ficar de pé no rio, de modo a não mexer com o ecossistema. Ele não é muito profundo. Vários Piruputangas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Piraputanga) começam a aparecer e ficam próximos da gente. É espetacular. O rio tem uma certa correnteza e não é necessário nadar, ela vai nos levando, por isso o termo flutuação.

Guia no Barco:

De vez em quando o snorkel enche de água e se tem que fazer o procedimento de desague. Ao final, todos, sem exceção, não querem sair da beira do rio, pela sua beleza e de seus hóspedes, ainda mais quando o guia joga alguns grãos de milho.

Ferve peixes:


O caminhãozinho estava logo ali e retornamos para a fazenda. Entregamos os equipamentos. Durante todo o passeio tem pessoas nos fotografando e filmando e, ao final, eles apresentam o material. Não dá pra não comprar, apesar do preço bem salgado. Depois pegamos nossa viatura e retornamos para Bonito.
Por falar em Bonito, a cidade é pequena e tem uma estrutura de turismo impressionante. O centrinho é muito bonito e repleto de restaurantes, agências de turismo e lojinhas com ótimas recordações para comprar. Desta vez o espaço na moto estava muito reduzido e não pude comprar muita coisa.

Centrinho:



Assim que chegamos no hotel, o Seu Giuberto nos convidou p/ comer umas pizzas com eles logo mais. Eles possuem um cantinho pessoal, com forno de barro e é lá que fazem suas festinhas.
Chegamos lá na hora marcada e o forno já estava em brasas. O piloto do forno e pizzaiolo era o Rudi (Rudimar Guerini), que tem uma escola de mergulho em Bonito (http://bonito-mattogrossodosul.olx.com.br/www-caimanscubadive-com-br-curso-de-mergulho-com-cilindro-em-bonito-ms-iid-33456842), muito amigo da família do seu Giuberto e dona Helene, quase um filho. Foi tudo preparado ali, na hora, desde as massas até os molhos.

Pizzaiolo Rudi:

Taís e Marco só olhando:

Hora de comer!

Participaram, também, além do casal, os filhos Marco e esposa - a Cris e Márcio, os amigos Boy e esposa e o Elias, que é de Camboriú. O Marco e o Elias também são motociclistas. O Marco tem uma Marauder e ficou com os olhos cheios quando via a moto do Malta e até combinaram que ele faria um test drive no outro dia.

Rudi, Sérgio, Malta, Marco e Elias:

Malta, Marco e Elias:


Cris, Marco, Sérgio e Malta:

Dona Helene, Cris e Marco:


Boy, Malta, Sérgio e Seu Giuberto:

23/06/11

Cachoeiras do Rio do Peixe (http://www.portalbonito.com.br/guia-passeio/ecoturismo-em-bonito/cachoeiras-do-rio-do-peixe): Este passeio foi muito bom. Fomos recepcionados pelo dono da fazenda com sua arara azul que podíamos pegar e fazer fotografias. Iniciamos o passeio logo em seguida. A fazenda é cheia de cachoeiras, inúmeras piscinas naturais, muitos macacos, araras e tucanos.

Entrada da Fazenda das Cachoeiras:


Fizemos várias paradas para tomar banho e quando chegamos no rio do peixe, havia cardumes de peixes, principalmente o piraputanga.









Retornamos para almoçar na sede da fazenda um delicioso almoço sul-mato-grossense. Depois do almoço aproveitamos o redário em couro para aquele descanso merecido.

Proprietário da Fazenda pilotando os espetos:

Aquela siesta:


Após o descanso, seguimos por outra parte da fazenda, também cheia de piscinas naturais formadas pelos rios rios que a cortam.

Águas sempre limpas e cristalinas:


A natureza ao vivo:





Encerramos a visita e retornamos para o hotel.

À noite jantamos na Casa do João (http://www.portalbonito.com.br/guia-cidade/gastronomia/casa-do-joao-bar-e-restaurante), restaurante de muito bom gosto, bom atendimento, especializado em pratos feitos com o peixe Traíra. Jantamos na companhia dos BRs de Jardim, Alex e Léo c/ sua namorada Camila (colega advogada). O Alex se desculpou por não ter visto as chamadas; ele é descolado do celular; fato raro. Quando viu as mensagens, me ligou, mas já estávamos em Bonito e aí marcamos esta janta. Pessoal bem animado e apaixonados por motociclismo. O Léo e Camila chegaram numa shadow de ronco grosso e o Alex na sua XT. Belas motos.

Alex, Sérgio, Malta, Léo e Camila:

Léo e Camila:



Cardápio principal do restaurante:

As motos:

24/06/11

Como pretendíamos sair mais cedo devido a diferença de fuso horário de MS, a Cris autorizou a abertura do café do hotel uma hora mais cedo, de modo que pudéssemos ser atendidos; oh pessoal bem bom esse do hotel Bonsai!

Pegamos bastante nevoeiro entre Bonito e Jardim. Nosso destino neste dia era Presidente Prudente-SP:


Paramos para almoçar antes de Bataguassu, divisa com SP. Após, seguimos até a divisa, onde fizemos várias fotografias junto à ponte que separa os estados de MS e SP. Ao todo são 11k de ponte sobre o lago formado por represa no rio Paraná, 2,5 km de ponte propriamente dita e o restante um dique.

Ponte sobre o Rio Paraná - MS-SP:

O Malta se deu conta que seu baú estava arriando. Paramos e vimos que o suporte do bagageiro, onde o mesmo estava preso, havia entortado pelo peso da carga. Como solução, foi retirada a mala de dentro do baú e a colocamos sobre o banco trazeiro, presa por uma aranha. Seguimos viagem.


Entardecer na Estrada:



Alteramos nosso plano de viagem estabelecendo a cidade de Assis para o pernoite e não Presidente Prudente, pois é uma cidade bem grande e seria complicado o trânsito.
Chegamos em Assis, uma cidade de uns 80 mil habitantes, e nos hospedamos num hotel indicado por um empregado dum posto de gasolina, que é o Hotel Alpha Ville, bem no centro, em frente à igreja católica. O dono estava na frente do hotel, um sírio muito simpático e comunicativo.

Hotel Alpha Ville - Próximo à Igreja Matriz:


Jantar numa pizzaria próxima:


Conversamos um pouco sobre motos e indicou onde ficava a Yamaha para o Malta ir lá consertar o bagageiro. Indicou também um caminho mais prático de Itu, nosso próximo destino, até Ponta Grossa. Ele sugeriu retornar pela Rodovia Castelo Branco até acesso à Itapetininga e descer em direção à Capão Bonito e depois Itararé. Quanto ao hotel, ele é razoável.

25 e 26/06/11

O Malta levantou cedo e foi na Yamaha. Em torno de uma hora depois ele retornou com o problema contornado. Foi muito bem atendido na concessionária.

Bagageiro consertado:


Em seguida arrumamos as coisas na motos e seguimos para Itu-SP. Pegamos a Raposo Tavares (BR-270) novamente e depois a Castelo Branco (BR-280). Na BR-270 é cobrado pedágio, na 280 não.

Saída de Assis:

Pagamento de Pedágio:

Restaurante Borssato - Muito Bom:


Malta fazendo RP:

Plantação de Laranjeiras:



Chegamos em ITU e nos hospedamos no Hotel Santa Rita, bem no centro da cidade. Também é uma hotel razoável. A cidade é muito legal. Tem 400 anos de vida e tem muitas igrejas, praças, prédios históricos e lojas com artigos que lembram que na cidade os objetos são grandes. Passamos o final de semana em Itu. Fizemos fotografias em frente à sinaleira, orelhão e telefônicos públicos gigantes.

Malta guardando a moto na garagem do hotel:

Super orelhão...

... sinaleira...

... e telefônico público:

Bodoquinho:


Várias praças na Cidade:


27/06/11

Acordamos cedo com uma pequena garoa. Nos equipamos com roupa p/ chuva e saímos com destino à Ponta Grossa no Paraná, onde pretendemos visitar na terça o parque de Vila Velha. A estrada até Ponta Grossa estava perfeita; com pistas duplas e pedágios, é claro.



Uma coisa que chamou atenção em relação às Polícias Rodoviárias, a do Paraná parece ser uma das mais atuantes, pois seguidamente se via os policiais na beira da estrada controlando e fiscalizando o trânsito.
Chegamos na cidade e encontramos facilmente o hotel Premium Vila Velha (http://www.premiumvilavelha.com.br/). Este hotel é sensacional. Possui um restaurante muito bom também, onde jantamos.





Notícia ruim: o Parque Estadual de Vila Velha (http://www.pontagrossa.pr.gov.br/parque-estadual-vila-velha) não abre às terças-feiras. Isso é incrível, pois igrejas e barbeiros, por exemplo, normalmente fecham nas segundas, não nas terças. Claro, eu poderia ter acessado o site onde consta esta informação, mas vaia achar que terça não funciona?!. Fica pra uma próxima vez. Outro detalhe que também nunca tinha visto: estrangeiros pagam mais caro que os brasileiros para visitar o parque, porque será?



28/06/11

Tomamos um maravilhoso café da manhã e saímos em direção à Curitiba, pela Rodovia do Café - BR-376, em pista dupla e pedagiada. Foi o pedágio mais caro que pagamos em toda viagem.
Tínhamos reserva no Barigui Park Hotel (http://www.bariguiparkhotel.com.br/), junto à rodovia (BR-277), na chegada em Curitiba. É um hotel super bem localizado. Fica perto do Bairro Santa Felicidade (local dos restaurantes), ao lado do Parque Barigui e do Shopping do mesmo nome, onde se pode passar o tempo com bastante qualidade.


Preparamos um chima e saímos:


Tomamos o chimarrão no parque e descobrimos uma feira que estava acontecendo no local. Fomos lá e era uma feira de malhas. Apesar da falta de espaço nas motos, não resistimos e compramos algumas coisinhas. A Luciana, minha sobrinha que mora em Curitiba com seu marido Jeferson Winter e as filhas Bárbara e Fernanda, vem nos buscar no hotel mais tarde para um jantar na sua casa.

Chima no parque:

Malta brincando com o bichinho:

Pessoal da Record na feira (kkk....):



Depois da feira, onde almoçamos um pastelzão, fomos ao shopping fazer uma cópia em DVD das 800 fotos que fizemos na viagem até agora. Acho que é um record. Acabamos nos atrasando devido umas dificuldades nas cópias e quando chegamos no hotel a Luciana e a Fernanda estavam lá nos esperando. Nos trocamos rápido e fomos para o jantar.
A Bárbara chegou em casa, da escola, um pouco depois que chegamos e o Jeferson logo em seguida, todo equipado para preparar um churras. Além de linguicinha e uma costelinha de porco, fez uma picanha grelhada que foi a alegria da festa. Sensacional. Adoramos a recepção do casal, que foi coroada com uma torta de bolacha deliciosa, feita pela Luciana.

Jeferson, Luciana e Sérgio:

Sérgio, Bárbara e Jeferson:

Sérgio, Fernandinha e Jeferson:

O Malta adorou o gatão Fred:

Malta (rambo) recebendo um presente do Jeferson:

Depois do jantar, o Jeferson nos levou devolta para o hotel. Atendimento VIP.

29 e 30/06/11

Levantamos cedo e saímos do hotel tendo como destino a cidade de Gravatal-SC. Antes de sair ligamos para o Paulo Adriano, colega de trabalho, que estava de aniversário.
O Malta sugeriu usar a roupa de chuva, mas o convenci que era possível que não chovesse. Saímos facilmente de Curitiba, pelo Rodoanel Norte, indo até pegar a BR-101. Não demorou muito e tivemos que parar num posto para vestir a roupa de chuva. Eu estava errado. Pegamos chuva a estrada toda até Gravatal. Fomos devagar e com segurança. Sem problema algum.

Em Gravatal, nos hospedamos no hotel Termas (http://www.hoteltermas.com.br/). O Malta gostou muito do hotel. Ele é servido por 2 belas piscinas, uma ao ar livre e outra coberta, ambas com água termal quente e por jardins maravilhosos. Ótimo local para relaxar após uma viagem de quase 4.000 km em cima de uma moto. Quem viaja de moto sabe o quanto é bom e o quanto é cansativo para o corpo. Mas é uma "cachaça", quanto mais se anda, mais se quer andar, apesar do cansaço.
Tínhamos um plano de ficar até sábado, dia 02/7, mas adiantamos 1 dia devido as condições climáticas. O plano era também ir até São Joaquim, para o Malta conhecer a serra do Rio do Rastro, mas vai ter que ficar para uma outra viagem.

Hotel Termas:




E por falar em cachaça (kkk):

Tubarões do Asfalto - Gravatal:



01/07/11

Ida para casa, com chuva e muito frio. Eta coisa boa!

Túnel na BR-101 - Na altura de Capão da Canoa:



Fim da Viagem.

Sobre o Malta: Baita companheiro de viagem!

Mapa do Trajeto (4.050km):

9 comentários:

  1. Parabéns pela viagem, ótimo roteiro, bonitas fotos.
    ...e foi um grande prazer conhecê-lo pessoalmente. Quando precisar, só "gritar".
    Gruta do Lago Azul, Flutuação no Rio Sucuri e Natureza do Rio do Peixe, que bom que visitaram e gostaram das indicações.

    Jerry Metz - Marechal Cândido Rondon-PR

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  2. Graaaaaaaaaaaaaaande Sergio!!!!!!!!!!

    Showwwwwwww de bola o relato e as fotos!!
    Parabéns pela linda viagem!!!

    Fica meu abraço e o agradecimento pela vinda à região, mas tbm mais um pedido de desculpa por não ter visto as chamadas no Celular (detalhe, eu sou tão deslidago que perdi ele, nem sei onde está, vou providenciar um novo número agora)


    Manda um abração pro Malta tbem!!!

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  3. Sérgio:

    bah... muito liiiinda as fotos, as aventuras...
    obrigada por compartilhar conosco!! Dois grandes profissionais e amigos!!! descobri de onde vem esse grande coração!! Quem sabe apreciar a natureza e as amizades, sabe respeitar o próximo!! Você é uma excelente pessoa e fico feliz por ter aprendido muita coisa contigo!!! Grande abraço!!!

    Ana Carin Romann

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  4. Prabens pelo site Irmão BR Sergio, Lindas fotos e belos comentários, olhando as fotos e lendo, eu e a Ivone, Viajamos com voces nas histórias contadas por você.
    Parabens pela viajem amigo.
    Eu e a Ivone estamos mandando um forte quebra custela a vocês.

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  5. Fala Serjão...
    Muito bom os relatos e as fotos.

    Coimbra

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  6. E aí Vinagre, posta logo o passeio para o Chile, deixa de fazer doce!!

    Edison

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  7. Obrigado pelas dicas da viagem. Espero no começo de 2012 realizar de SP uma viagem até Bonito. O mais difícil é arrumar tempo e companheiros. As dicas de hoteis são sempre bem vindas. Abs. Marcelo

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  8. Olá Sérgio.

    Publicamos um artigo divulgando sua viagem no Portal Viagem de Moto: http://www.viagemdemoto.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1079:bonito-ms&catid=153:pagina-inicial&Itemid=53

    Grande abraço e boa estrada

    Rômulo Provetti
    www.viagemdemoto.com

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  9. Sérgio!

    Sou de São Leo e já faz bastante tempo que estou criando coragem para ir até bonito de moto, como minha intensão é ir sozinho com minha R3 tenho muitos medos, mas encontrei teus relados e aumentou um pouco minha coragem. Tenho duvidas quanto as estradas desertas, posto de combustíveis, oficinais para revisão da moto, enfim segurança em geral. Vi teu roteiro e te pergunto, quais as chances de algo dar errado, seria muito arriscado ir sozinho?

    Obrigado

    João Dias

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